sexta-feira, 31 de março de 2017

Brincadeira - Sequencia de letras

Objetivo: Memorizar as letras do alfabeto, relacionando o som da letra. 

Materiais: Essa atividade não necessita de nenhum material.

Descrição: Nesta atividade cada criança vai falar o nome de uma letra. O professor escolhe o primeiro aluno e pede para ele falar no meio da roda. O próximo aluno escolhido pelo professor precisa repetir o nome da letra do jogador anterior e acrescentar mais uma. E por aí vai! Se alguém se atrapalhar e não lembrar da sequencia de palavras ou pronunciar o som da letra errado, é eliminado. Ganha o último aluno que sobrar no círculo. 

Instrução: Hoje vamos fazer uma roda. Vou escolher um aluno e ele deve ir para o meio da roda e dizer o nome de uma letra. O próximo aluno que eu escolher precisa repetir o nome da letra do jogador anterior e acrescentar mais uma letra. Por exemplo, O primeiro aluno diz a letra “C”, o segundo aluno diz: “C” e “M”. . E por aí vai! Quem não se lembrar de todas as letras, será eliminado. Todos compreenderam? Ficou alguma dúvida? 

Variações dessa atividade: Depois das crianças terem se familiarizados com a atividade, você pode pedir para elas falarem o som da letra e não o nome da letra. Desenvolver a  consciência silábica é mais fácil que desenvolver a consciência fonêmica. 

Discussão: A atividade de hoje foi divertida porque além de trabalhar memória, podemos conhecer todos os nomes das letras do alfabeto. Nosso alfabeto tem 26 letras. Cada letra do alfabeto tem um som. Por isso que é tão importante prestar atenção nos sons das palavras.  

segunda-feira, 6 de março de 2017

Brinquedos: “Apertar botões e ficar assistindo não é tudo...”

A coordenadora pedagógica Lidiane Leite afirma que a Internet e os brinquedos eletrônicos modernos desestimulam a criatividade e prejudicam imaginação.

“Brinquedos ligados a personagens televisivos ou movidos a pilhas prejudicam o desenvolvimento infantil das crianças”. A afirmação é de Lidiane Leite, coordenadora pedagógica no colégio particular em São Paulo, Maria Montessori. De acordo com Lidiane Leite, a brincadeira é, de fato, a maior forma de aprendizado para crianças entre zero e seis anos. Menos brinquedos; mais foco e concentração “Proporcionar momentos lúdicos ajuda a criança a crescer de forma estruturada, divertida e confiante. Ter apenas brinquedos que piscam, giram e fazem tudo sozinhos dificulta o uso da imaginação e do pensamento analítico.

Acredito que quanto menos brinquedos a criança tiver melhor vai ser porque ela vai passar mais tempo com quantidade menor de objetos e, consequentemente, vai trabalhar muito mais o foco e a concentração”, ressalta. Lidiane Leite afirma que através do brincar, a criança experimenta situações, organiza suas emoções e processa informações. “Acredito que o brincar desenvolve muito mais que o brinquedo”.

Para a coordenadora Pedagógica, qualquer objeto pode virar brinquedo e entreter as crianças por horas. “Uma criança acostumada com brinquedos ligados a personagens televisivos ou movidos a pilhas terá dificuldades no seu desenvolvimento infantil. Ela talvez não vai ver em um rolo de papel higiênico uma possível luneta ou um canhão”. Apertar botão e assistir Lidiane faz referência aos brinquedos que enchem prateleiras do mercado especializado por está época. “Eles não estimulam a imaginação infantil. Pelo contrário, em muitos brinquedos as crianças não precisam fazer nada, apenas apertar um botão e o boneco pula, dança, acende luzes… E a criança só fica assistindo, sem qualquer interação”.

Segundo a coordenadora Lidiane Leite é muito positivo para a criança o trabalho com a motricidade refinada antes de iniciar o processo de alfabetização. “A criança deve ser estimulada a realizar desde pequena movimentos de mãos e dedos de forma que futuramente ela tenha melhor habilidade para utilizar lápis”. Ela acredita que o trabalho com motricidade refinada proporciona à criança passar pelo processo de alfabetização com mais facilidade e desempenho o que a torna muito mais independente e evoluída”. Entretanto, o ato de brincar é muito mais do que um momento de descontração e divertimento para as crianças.

É indispensável à saúde física, emocional e intelectual. Internet pode ser perigosa Para a coordenadora, é muito importante dosar o uso dos aparelhos eletrônicos e da Internet para que as crianças tenham outras alternativas de lazer, como esporte, música e cultura. Ela contesta a crença de muitos pais de que seus filhos, estando em casa na frente do computador estão seguros. “Isso não é verdade. A Internet mal utilizada é perigosa. No entanto, proibir não é educar”. Ela recomenda: “Os pais devem conversar com com linguagem adequada e deixar claro que algumas pessoas não são confiáveis, mesmo no mundo virtual”.

A coordenadora pedagógica Lidiane Leite, lembra ainda que para cada idade, existem tipos de brinquedos e brincadeiras especiais. O importante é observar a fase em que a criança está e quais habilidades está desenvolvendo, até para aproveitar o brinquedo da melhor maneira possível.  “Sugiro sempre olhar as informações além da indicação da faixa etária na embalagem, ou seja, logo depois de tirar o brinquedo da caixa: sacudir, balançar, ver se não tem nada caindo ou se tem partes pontiagudas ou que se soltam. Se o acesso das pilhas e baterias estão totalmente fechado com parafusos, também se a tinta dos brinquedos pode descascar futuramente. E sempre lavar e fazer uma revisão dos brinquedos” recomenda Lidiane. E a educadora conclui lembrando que “desenvolvimento não tem salto. Cabe aos educadores e pais trabalharem nas primeiras séries a motricidade criança”.