sábado, 26 de março de 2011

Viver com flores

Mestre, como faço para não me aborrecer? Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes. Algumas são indiferentes. Sinto ódio das que são mentirosas. Sofro com as que caluniam.

- Pois viva como as flores! - advertiu o mestre.
- Como é viver como as flores? - perguntou o discípulo.
- Repare nestas flores - continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no jardim
- Elas nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas.
Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas. É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem. Os defeitos deles são deles e não seus.
Se não são seus, não há razão para aborrecimento. Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora. Isso é viver como as flores.

sábado, 19 de março de 2011

A história do sapo e da rosa

Havia uma rosa muito bonita, Que se sentia envaidecida ao saber - Que era a mais linda do jardim. Mas começou a perceber que as pessoas. Somente a observavam de longe. 
Acabou se dando conta de que, ao seu lado, Sempre havia um sapo grande, esta era a razão pela qual ninguém. Aproximava-se dela. Indignada diante da descoberta, ordenou ao sapo que se afastasse dela imediatamente. O sapo, muito humildemente, disse:
- Está bem, se é assim que você quer.

Algum tempo depois o sapo passou por onde estava a rosa, e se surpreendeu ao vê-la murcha, sem folhas nem pétalas. Penalizado, disse a ela:
- Que coisa horrível. O que aconteceu com você? A rosa respondeu:
- É que, desde que você foi embora, As formigas me comeram dia a dia, E agora nunca voltarei a ser o que era. O sapo respondeu:
- Quando eu estava por aqui, Comia todas as formigas que se aproximavam de ti. Por isso é que era a mais bonita do jardim...

Muitas vezes desvalorizamos os outros Por crermos que somos superiores. Deus não fez ninguém para 'sobrar'. Neste mundo. Todos tem algo a aprender com outros ou a ensinar a eles, E ninguém deve desvalorizar a ninguém. Pode ser que uma destas pessoas, a quem não dá valor, Faça-nos um bem que nem mesmo nós percebemos. Que Deus nos abençoe e nos ajude A enxergar a 'beleza' dos outros. Para que o mal triunfe, basta que os bons não façam nada. Por isso vamos tentar melhorar o mundo em que vivemos.

sábado, 12 de março de 2011

O pote rachado

Havia na Índia um carregador de água que transportava – em ambas as pontas de uma vara que levava atravessada no pescoço – dois potes grandes de barro. Um dos potes tinha uma racha e o outro era perfeito.O pote perfeito chegava sempre cheio ao final do longo caminho que ia do poço até à casa do patrão.Mas o pote rachado chegava apenas com metade da água.
E assim, durante dois anos, o carregador entregou diariamente um pote e meio de água em casa do seu senhor.O pote perfeito, é claro, estava orgulhoso do seu trabalho.O pote rachado, porém, estava envergonhado da sua imperfeição. Sentia-se miserável por apenas ser capaz de realizar metade da tarefa a que estava destinado.Depois de perceber que, ao longo de dois anos, não tinha passado de uma amarga desilusão, o pote disse um dia ao homem, à beira do poço:

- Estou envergonhado e quero pedir-te desculpa. Durante estes dois anos só entreguei metade da minha carga, porque a minha racha faz com que a água se vá derramando ao longo do caminho. Por causa do meu defeito, tu fazes o teu trabalho e não ganhas todo o salário que os teus esforços mereciam.O homem ficou triste com a tristeza do velho pote, e disse-lhe com compaixão:

- Quando voltarmos para casa do meu senhor, quero que repares nas flores que se encontram à beira do caminho.
De facto, à medida que iam subindo a montanha, o pote rachado reparou em que havia muitas flores selvagens à beira do caminho e ficou mais animado. Mas no final do percurso, tendo-se vazado mais uma vez metade da água, o pote sentiu-se mal de novo e voltou a pedir desculpa ao homem pela sua falha. Então, o homem disse ao pote:

- Reparaste em que, ao longo do caminho, só havia flores de teu lado? Reparaste também que quando vínhamos do poço, todos os dias, tu ias regando essas flores? Ao longo de dois anos, eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meu senhor. Se tu não fosses assim como és, ele não poderia ter essa beleza para dar graça à sua casa.

sábado, 5 de março de 2011

A janela do hospital


Certa vez, dois homens estavam seriamente doentes na mesma enfermaria de um grande hospital. O cômodo era bastante pequeno e nele havia uma janela que dava para o mundo. Um dos homens tinha, como parte de seu tratamento, permissão para sentar-se na cama por uma hora durante as tardes (algo a ver com a drenagem de fluido de seus pulmões). Sua cama ficava perto da janela. O outro, contudo, tinha de passar todo o seu tempo deitado de barriga para cima.

Todas as tardes, quando o homem cuja cama ficava perto da janela era colocado em posição sentada, ele passava o tempo descrevendo o que havia lá fora. A janela aparentemente dava para um parque onde havia um lago. Haviam patos e cisnes no lago, e as crianças iam atirar-lhes pão e colocar na água barcos de brinquedo. Jovens namorados caminhavam de mãos dadas entre as árvores, e havia flores, gramados e jogos de bola. E ao fundo, por trás da fileira de árvores, avistava-se um belo contorno dos prédios da cidade.

O homem deitado ouvia-o sentado descrever tudo isso, apreciando todos os minutos. Ouviu sobre uma criança que quase caiu no lago e sobre como as garotas estavam bonitas em seus vestidos de verão. As descrições do seu amigo eventualmente fizeram-no sentir que quase podia ver o que estava acontecendo lá fora... Então, em uma bela tarde, ocorreu-lhe um pensamento: por que o homem que ficava perto da janela deveria ter todo o prazer de ver o que estava acontecendo? Por que ele não podia ter essa chance? Sentiu-se envergonhado, mas quanto mais tentava não pensar assim, mais queria uma mudança. Faria qualquer coisa!

Numa noite, enquanto olhava para o teto, o outro homem subitamente acordou tossindo e sufocando, suas mãos procurando o botão que faria a enfermeira vir correndo. Mas ele o observou sem se mover... mesmo quando o som da respiração parou. De manhã, a enfermeira encontrou o homem morto e, silenciosamente, levou embora o seu corpo.
Logo que apareceu apropriado, o homem perguntou se poderia ser colocado na cama perto da janela. Então colocaram-no lá, aconchegaram-no sob as cobertas e fizeram com que se sentisse bastante confortável. No minuto em que saíram, ele apoiou-se sobre um cotovelo, com dificuldade e sentindo muita dor, olhou para fora da janela. Viu apenas um muro...

A vida é, sempre foi e será aquilo que o nós a tornamos. Valorize as pessoas que fazem o possível para tornar a sua vida melhor, faça essas pessoas mais felizes. ssamos a amar não quando encontramos a pessoa perfeita, ... "A felicidade não
está em viver, mas em saber viver. Não vive mais o que mais vive, mas o que
melhor vive.