A escrita tem sido um dos assuntos mais pesquisados na neuropsicologia cognitiva. A escrita é uma invenção da humanidade, que necessita de uma aprendizagem sistemática para a sua aquisição.No Brasil, usamos o sistema alfabético, em que cada sinal gráfico representa um fonema da fala. Ou seja, a aprendizagem da escrita é complexa e menos naturalística, aprender a escrever exige instrução explicita e sistemática, com a presença de um mediador.
A escrita é uma variação da linguagem e obedece a regras estruturais determinadas por cada sociedade. Assim, a habilidade de escrever não é inata e sim aprendida, pois não existe um substrato neurobiológico específico para essa aquisição.
Para que a escrita ocorra de forma satisfatória, é importante desenvolver as habilidades preditoras da alfabetização. Essas habilidades são compostas por consciência fonológica, processamento auditivo e visual, velocidade de processamento, atenção, memória, organização, recuperação e planejamento de ações.
Vale ressaltar a importância dessas habilidades se relacionarem de forma interdependente, e quando uma dessas habilidades possuir falhas interferirá no funcionamento do outro, gerando, assim, um mecanismo falho para a aprendizagem.
Portanto, se considerarmos que a linguagem escrita é muito importante para as relações sociais, então é cada vez mais importante que a mesma seja avaliada em todos os seus aspectos. Portanto, é muito importante que os profissionais da educação se preocupem a verificar e descobrir se as crianças que estão sendo alfabetizadas possuem as habilidades preditoras da leitura da escrita. Como também se fazem o uso apropriado dessas habilidades.
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