sábado, 24 de fevereiro de 2018

Brincadeira - Palavra Invertida


Brincadeira -
Palavra Invertida

Objetivo: Trabalhar consciência fonológica brincando de transposição silábica. 

Materiais: Essa atividade não necessita de nenhum material.

Descrição: Todos os alunos ficam em pé. O professor tenta procurar os alunos de olhos fechados. Quando o professor encostar, em algum aluno ele deve dizer uma palavra. O aluno deve então responder invertendo as sílabas e dizendo a palavra que se formou. Se o aluno errar, ele é eliminado e o jogo continua.  Vence a atividade  quem ficar por último. 

Instrução: Nesta atividade irei ficar de olhos fechados e vocês vão ficar em pé. Quando eu encostar em vocês, vou dizer uma palavra, para não ser eliminado vocês devem me responder invertendo as sílabas e dizendo qual palavra se formou. Por exemplo, eu digo cama, o aluno que encostei deverá dizer maca. Entenderam? Alguma dúvida? 

Variações dessa atividade: Outra forma de brincar essa atividade é o professor falar as duas palavras e pedir para o aluno o dizer está certo ou errado. Ou seja, o professor diz: cama e maca, o aluno deve dizer certo. Se falar errado ou não souber perde. 

Discussão: Essa atividade foi bem bacana porque aprendemos através dela que podemos inverter as sílabas para montar e criar novas palavras. Isso ocorre porque as palavras são feitas de pedacinhos. Cada pedacinho pode ser manipulado e invertido. 

Acesse nossos canais, temos muitas informações importantes lá que podem ter respostas para suas dúvidas. Vale a pena conferir!!! 

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terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

PSICOPEDAGOGA LIDIANE FALA SOBRE AS LINHAS PEDAGÓGICAS


Freiriana, montessoriana, democrática, tradicional, waldorfiana…. Na hora de escolher a escola para o seu filho, é importante conhecer a linha pedagógica seguida pela instituição. Mas, na prática, o que significa e qual a finalidade cada uma delas? Para orientar os pais na escolha, o EPA! conversou com a psicopedagoga Lidiane Leite que falou sobre a importância fazer uma opção coerente com o perfil da criança.

“De uma forma simples, as linhas pedagógicas têm como finalidade ‘moldar’ as aulas.  As mais utilizadas pelas escolas são as linhas tradicionalistas, construtivistas, montessorianas e waldorfianas.  Costumo dizer aos pais que devem avaliar o que projetam para o futuro de seus filhos para a escolha. Ou seja, se querem uma educação mais rígida e padronizada, voltada para o vestibular, ou um jovem mais crítico.”

Segundo Lidiane, as linhas pedagógicas servem de base para o planejamento mas, na prática, as escolas devem acompanhar o ritmo de seus alunos e professores. “Hoje temos uma gama enorme de opções de linhas pedagógicas nas escolas particulares, o que dificulta a escolha. Mas é importante se informar sobre cada uma para fazer uma opção coerente. Os pais precisam conhecer a escola e principalmente confiar nela”, entende.

A psicopedagoga aconselha visitar a escola. “Sempre alerto os pais que tenham cuidado na escolha da instituição, porque apesar de algumas escolas se mostrarem seguidoras de determinada linha pedagógica, às vezes isso não ocorre na prática. Por essa razão é que devem  conhecer a escola de perto, conversar com a coordenadora, observar o tipo de material utilizado e acompanhar a vida escolar do filho.”

A visita deve ser acompanhada pela criança, pois é necessário que ela se identifique com a escola. “Não basta apenas caminhar pelos corredores, espiar as salas de aula e observar a educação e simpatia dos profissionais. Para ter certeza de que o processo educativo é o mais adequado, os pais precisam conferir de perto o funcionamento da escola, projetos, atividades práticas, valorização dos profissionais e também a opinião e experiência de outras mães”, recomenda.

A psicopedagoga orienta fazer as seguintes perguntas no dia da visita: A escola tem professores antigos em seu quadro de funcionários? Como a escola procura manter os mestres em dia com as novidades no campo da educação? Os alunos são estimulados a participar de projetos? Quais são esses projetos ?A escola acolhe as opiniões, desejos e necessidades dos alunos ?

“Ao tirar essas dúvidas, os pais poderão ter uma ideia mais clara se a instituição possui uma proposta interessante para a educação do seu filho. É preciso que avaliem o que é mais compatível com a criança, e jamais escolher colégio com base apenas em opiniões de amigos. O que é bom para o filho do seu amigo pode não ser o melhor para o seu”, completa.

Conheça as principais linhas pedagógicas:

Escola freiriana
É mais voltada para a alfabetização, não prevê provas, mas as escolas podem ter avaliações. O professor escuta o aluno para ajudá-lo a construir confiança, para que ele possa entender o mundo por meio do conhecimento. Na linha Freiriana, a ética, a humildade, o respeito e a solidariedade, entre outros aspectos, são bastante defendidos e a educação está mais ligada à felicidade pessoal. A criança é avaliada ao longo do processo educacional.

Escola montessoriana
A teoria do desenvolvimento infantil parte do pressuposto de que a criança é dotada de infinitas potencialidades.  São propostos trabalhos voltados para atividades motoras e sensoriais que aproximem o aluno da ciência, da arte e da música.. No aprendizado de números, por exemplo, a teoria não é o ponto de partida, o orientador utiliza pequenas barras coloridas, que possibilitam à criança visualizar relações e proporções. As salas são formadas por menos alunos e tendem a não passar de 20 pessoas por turma. Ao invés do professor passar as lições como ocorre no ensino tradicional, os alunos possuem diversas atividades disponíveis e escolhem através dos próprios critérios o que fazer no dia. Pode haver uma prova agendada anteriormente ou apenas a avaliação do empenho e interesse do aluno.  No final do ensino fundamental e do médio pode haver monografia.

Escola democrática
É uma crítica à educação tradicional. Seu grande diferencial é que seus alunos não são “obrigados” a assistir às aulas obedecendo um cronograma comum, único. Eles escolhem as atividades a fazer de acordo com seus interesses.  A ideia fundamental é a liberdade de escolha dos alunos. Não há lições de casas e as avaliações ocorrem através de trabalhos práticos, artísticos e criativos, que exploram diversas capacitações e interesses dos alunos.

Escola construtivista
O objetivo do construtivismo é que o aluno adquira autonomia. A linha construtivista foi idealizada para que não houvesse provas, uma vez que o aluno deve construir o conhecimento ao longo das aulas.  Ele deve adquirir autonomia e formar o seu aprendizado por meio da construção de hipóteses e resolução de problemas. O aluno é avaliado durante todo o ano escolar. No entanto, há escolas que aplicam a avaliação comum da escola tradicional. Mais do que uma linha pedagógica, o construtivismo é uma teoria psicológica que busca explicar como se modificam as estratégias de conhecimento do indivíduo no decorrer de sua vida. As disciplinas estão voltadas para a reflexão e autoavaliação, portanto a escola não é considerada rígida.

Escola tradicional
O professor é a figura central. Ele ensina as matérias de maneira sistematizada. Com muita teoria, provas que medem o quanto o aluno absorveu de conhecimento e exercícios repetitivos, esta linha pedagógica prepara também o aluno para provas de vestibular desde o início da vida escolar. Embora seja um método considerado “ultrapassado” por muitos críticos, ainda é uma das linhas mais usadas.  A criança, nesta escola, deverá absorver todo o conhecimento que o professor transmite, sem questionamentos.  A linha tradicional mede o conhecimento memorizado do aluno, que é transmitido pelo professor, por meio de uma prova. Quem não atinge a pontuação mínima, é reprovado e deve cursar o ano novamente.

Escola Waldorf
Desenvolver as habilidades dos alunos é a principal preocupação em uma escola que utiliza a linha pedagógica Waldorf.  Até os 7 anos de idade, as atividades são puramente lúdicas, até os 14 anos, o foco da aprendizagem é na maturidade emocional e, no período respectivo ao ensino médio, os alunos concretizam linhas de raciocínio e formas de pensamento. Os alunos são divididos em grupos e permanecem juntos por sete anos, sendo seguidos nesse ciclo pelo mesmo professor, chamado de “tutor”. Não alfabetiza antes dos 7 anos. Essas escolas esperam dos pais uma sintonia completa com a filosofia adotada. Diferentemente do ensino tradicional, em que os alunos têm preocupações com horários e conteúdo a ser aprendido, na Waldorf o que é levado em conta são as etapas de desenvolvimento do estudante. O método se baseia nos três eixos de desenvolvimento da criança: físico, social e individual. Eles não gostam de televisão e de brinquedos industrializados. O aluno tem o seu conhecimento e suas aptidões medidas em sua atuação ao longo do ano, por meio de relatórios descritivos. Se tiver muitas dificuldades de adaptação, pode ser aconselhado a mudar de classe ou escola.

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