Parafraseando
a frase do Stanislas Dehaene, “a neurociência deve ir para a sala de aula”, apesar
de concordar com ele, acrescento nessa frase os consultórios dos profissionais
da área da saúde também. Quem faz avaliação precisa estudar e saber como
funciona o sistema nervoso e como ele processa e armazena as informações. Sem esse
conhecimento, não é possível obter uma avaliação correta e realizar uma intervenção
adequada e funcional.
O grande segredo para o sucesso da
nossa avaliação clinica na UNIP foi que estávamos preparadas, não ficamos presas na queixa e
ficamos atentas aos sinais. Desta maneira, conseguimos descobrir as verdadeiras alterações e pudemos fazer intervenções no problema e
não nos sintomas.
A Neurocientista Adele Diamond fala nos
congressos e nas revistas que: “Funções
executivas cerebrais são habilidades essenciais para a saúde mental e física e
para o desenvolvimento cognitivo, social e psicológico.” Segundo ela, as
funções executivas ficam prejudicadas se a pessoa estiver estressada, triste,
solitária, privada de sono, ou fora de forma.
Nosso paciente era sozinho, sofria bullying,
não dormia bem e não se alimentava direito. Mostramos para a família que essa
realidade precisa mudar para que ele possa se desenvolver e crescer. Durante as
férias recomendamos a família para continuar as intervenções estimulando ele através
dos aplicativos do celular indicado por nós, fazer o tratamento da cabine,
mudar de escola e melhorar essa rotina dele.
Termino feliz, realizada
e com sentimento de missão cumprida. Não tem preço ver o sorriso do paciente e a
felicidade da avó na última sessão. Não tenho palavras para descrever a minha alegria
de acompanhar a evolução dele. Finalizo aqui dizendo: Eu amo o que faço e faço
com amor, ética e ternura.
Lidiane Leite - Redes Sociais:
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