Segundo o Pubmed, uma das bases de dados mais utilizados e confiáveis para pesquisa, foram publicados mais de 6.000 artigos sobre alfabetização e mais de 13.000 artigos sobre neurobiologia e ciência cognitiva da leitura e da escrita de 2000 a 2020.
Apesar dessa aproximação entre neurociência e educação ocorrer no campo da pesquisa, o mesmo parece não ter ocorrido na mesma intensidade na prática em sala de aula. Dados do censo escolar de 2018 revelam que 3.915.699 crianças brasileiras matriculadas em pré-escolas poderiam ser beneficiadas com ações baseadas em conhecimentos científicos.
No Brasil, não são considerados as recentes contribuições da neurociência cognitiva sobre o funcionamento do cérebro pela maioria dos métodos atualmente adotados . É preciso que os cursos de formação de professores propiciem conhecimento cientifico baseado em evidências, sobretudo no que diz respeito ao ensino e aprendizagem.
Portanto, os sistemas educacionais precisam oferecer práticas eficientes de ensino para favorecer a melhor aprendizagem.
Por fim, termino com a frase do Educador e Pedagogo português Jose Pacheco, “hoje temos crianças do século 21, sendo educadas por professores do século 20, com métodos pedagógicos do século 19.
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