A coordenadora pedagógica Lidiane Leite afirma que importante recompensar a criança após as noites “secas” e não dramatizar as noites “molhadas”.
Essa é uma situação passageira e que costuma durar até os cinco anos de idade. A afirmação é de Lidiane Leite, coordenadora pedagógica no colégio particular em São Paulo, Machado de Assis.
Para a coordenadora Pedagógica, toda criança que está aprendendo sobre as suas necessidades fisiológicas pode ter dificuldade para segurar a urina. ” O sistema nervoso dos bebês não estão totalmente preparados e amadurecidos. O controle noturno costuma ocorrer por volta dos seis anos. Ou seja, fazer xixi na cama é normal. Em geral ocorre de duas a três vezes por semana, sendo que a frequência vai diminuindo gradualmente. É normal também ocorrerem escapes durante o dia até os 5 a 6 anos, durante uma gargalhada da criança, na prática de atividade esportiva, ou quando fica muito entretida brincando. Agora se a criança continuar fazendo xixi na cama após os 5 anos de idade, período em que ela já deveria possuir o controle, os papais e mamães devem ficar alertas e procurar ajuda de um especialista.
A coordenadora pedagógica Lidiane Leite, lembra ainda que aprender a ir ao banheiro e evitar o vazamento do xixi na cama é um processo lento e demorado. ” Aos poucos as crianças vão aprender o processo de higienização da cama, o funcionamento do banheiro e a importância de fazer xixi no local correto, mas tudo tem seu tempo. Recomendo também aos pais que evitem levar seu filho para dormir com eles depois que a criança fizer xixi na cama, pois isso pode funcionar como uma recompensa e acabar por condicioná-lo da forma errada. Ele entenderá que toda vez que fizer xixi na cama poderá ir se deitar com os pais.”
Segundo a coordenadora Lidiane Leite, o desfralde costuma ser problemático para os responsáveis e estressante para as crianças. “Percebo que muitos pais acabam tratando o problema da maneira equivocada, por falta de conhecimento. Sempre digo que a criança não tem culpa. Ela não é “preguiçosa” ou “sem-vergonha”, e puni-la ou brigar com ela só a deixará mais angustiada com o problema.É importante que os pais evitem gritos, piadas e punições. Essas atitudes podem desencadear um sentimento de inferioridade e a diminuição da autoestima. Os pais precisam entender que elas não fazem de propósito. O uso de fraldas também é desaconselhado, uma vez que pode ter um efeito humilhante para as crianças. “