sábado, 27 de maio de 2017

Brincadeira - Caça letras

Objetivo: Reconhecer suas letras e organiza-las em ordem.

Materiais: Sulfite, lápis e tesoura, giz, apagador e lousa 

Descrição: Primeiramente o professor deve imprimir um alfabeto, recortar as letras e colocar em distintos espaços da sala. Depois escrever em letra bastão 5 palavras na lousa. Todos os alunos ao mesmo tempo devem procurar na sala as letras para formar as palavras que estão na lousa. Ganha quem achar as letras espalhadas. 

Instrução: Hoje vamos brincar de caça letras. Aqui na sala eu espalhei e escondi varias letras. Vocês vão ter 5 minutos para procurar as letras e colocar aqui na mesa para que possamos formar as palavras que estão na lousa. Ganha quem encontrar as letras. As palavras são: BOCA, CASA, PATO, SAPO, BOTO. Vamos começar? Procurem as letras.

Variações dessa atividade: Uma outra forma de você realizar essa atividade é trabalhar as palavras irregulares e que tenham silabas complexas. Além disso, você também pode escrever na lousa palavras trissílabas e polissílabas. 

Discussão: Essa brincadeira foi interessante pois através dela percebemos que uma palavra é feita de letras. Tem vogais, tem consoantes. Nós tivemos que achar todas as letras e depois organizar na ordem certa para que se formasse a palavra que estava na lousa. Portanto, podemos separar as palavras por sílabas e também por letras. E será que existe uma outra forma de separar a palavra?

segunda-feira, 8 de maio de 2017

10 ideias simples para montar um quarto montessoriano

Em um quarto montessoriano, os objetos, brinquedos e até cama devem estar ao alcance da criança

A filosofia de ensino criada pela italiana Maria Montessori vai além das salas de aula. “Ela valoriza todos os ambientes que incentivam experiências, descobertas e sensações”, explica Lidiane Leite, coordenadora pedagógica do Colégio Maria Montessori, em São Paulo. No quarto infantil ao estilo montessoriano, a ideia é enfatizar a estética lúdica, já que o aprendizado e a conquista de autonomia também se dão por meio de brincadeiras. Para estimular o desenvolvimento, tudo fica ao alcance da criança e ela fica livre para se locomover em um espaço que é seu.

Fontes: Edimara de Lima, vice-presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia e Lidiane Leite, coordenadora pedagógica do Colégio Maria Montessori, em São Paulo.

Sem berço
O objetivo é priorizar a liberdade com segurança. Um colchão no chão ou uma cama baixa permitem que a criança se movimente facilmente e explore o espaço. "Decidir se vai ficar na cama ou engatinhar, pegar ou não um objeto, ouvir e produzir sons: escolher é uma ação que deve ser vivida desde os primeiros meses de vida", afirma Edimara de Lima, vice-presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia.
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Diversão fácil
Prateleiras acessíveis aos pequenos ou baldes plásticos coloridos podem organizar brinquedos e livros. A recomendação é que se faça rotação dos objetos oferecidos para que surjam novas descobertas. Até seis brinquedos diferentes por vez são suficientes.
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Piso fofinho
O tapete proporciona conforto e também funciona como mais um item para experiências sensoriais. O mais prático é montá-lo com placas de EVA, pois são simples de limpar, macias e estampadas em tons alegres.

Reflexo no espelho
Mais um item que estimula a curiosidade, o espelho deve ser fixado na altura da criança. Ela aprende a enxergar seu corpo e a se reconhecer. O melhor modelo, sem risco de quebrar e machucar, é o de acrílico com bordas arredondadas.
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Barra de apoio
Para os que ainda estão aprendendo a andar, a barra de apoio faz diferença. Há diversos modelos em lojas de construção ou é possível improvisar utilizando um varão firme de cortina bem preso à parede. Também dá para pendurar brinquedinhos na barra para a criança puxar.
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Gavetas para serem fuçadas
Assim que a molecada tiver condições de escolher as próprias roupas, as peças podem ficar em um local de acesso fácil, como uma cômoda baixinha ou até mesmo em estantes feitas de caixotes de madeira. Tudo é pensado para que os filhos aprendam a se virar sozinhos.
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Brinquedos reciclados
A garotada se diverte com coisas singelas, até mesmo panelas (ótimos tambores) e frascos inquebráveis (dão chocalhos incríveis). O que já existe em casa pode se transformar em brinquedo. Na decoração do quarto dos bebês, o enfeite da maternidade serve de quadro, dobraduras de papel ou bandeirolas de sobras de tecido compõem móbiles e adesivos recortados viram bichinhos na parede.

Sem excesso de decoração
Um ambiente adequado é tido como meio para incentivar o aprendizado. Mas isso não significa deixá-lo repleto de enfeites, cores e brinquedos. O excesso gera confusão. Privilegie base neutra na decoração e poucos móveis a fim de sobrar espaço para circulação e, sobretudo, para a imaginação.
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Se irmãos de idades diferentes compartilham o quarto, vale a pena buscar atender às etapas de desenvolvimento de cada um, distribuindo os itens e brinquedos em estantes que correspondam ao tamanho de cada.

Iluminação gostosa
Janelas que proporcionam doses generosas de luz e ventilação deixam o quarto mais acolhedor e saudável. E nada melhor para regular o sono das crianças do que ritmo da iluminação natural.

https://estilo.uol.com.br/gravidez-e-filhos/listas/10-ideias-simples-para-montar-um-quarto-montessoriano.htm

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Brincadeira - Twister do alfabeto

 Objetivo: Identificar as letras pelo som 

Materiais: Sulfite e Lápis 

Descrição: Essa atividade é totalmente conduzida pelo professor.  O professor deve espalhar e prender no chão folhas de sulfite com letras em bastão. Em seguida, o professor escolhe um aluno para brincar, os demais alunos ficam observando até serem chamados. O professor faz o som de uma letra. O aluno deve localizar e posicionar a sua mão ou o pé nas letras no chão. Cada rodada o professor faz um som diferente e o aluno deve mover os pés e as mãos sem cair e sem tocar o cotovelo ou joelho no chão. 

Instrução: A atividade de hoje vamos trabalhar o corpo e as letras também. No chão vocês vão encontrar letras do nosso alfabeto. Farei o som de uma letra e vocês devem tocar com a mão ou com o pé sem cair ou tocar o joelho no chão. A cada rodada vou fazendo sons e vocês vão localizando as letras e se posicionando. Todos entenderam? Alguma dúvida? 

Variações dessa atividade: Outra forma de realizar essa atividade é pedir para o aluno quando tocar na letra dizer palavras com aquela vogal ou consoante. 

Discussão: Hoje realizamos essa atividade bem legal. Vocês prestaram atenção que todas as letras do chão tinham um som diferente. É muito importante perceber que cada letra do nosso alfabeto tem um som.  Temos que aprender o nome da letra e também o som que ela faz. Qual som de letra vocês mais gostaram de ouvir? E qual som de letra foi difícil de entender e descobrir a letra? 

segunda-feira, 3 de abril de 2017

9 DICAS PARA EDUCAR UMA CRIANÇA

É possível mudar o comportamento das crianças através de conversas claras e de muito amor.

De acordo com a pedagoga Lidiane Leite, não adianta ter raiva e gritar na hora em que a criança estiver desobedecendo. É possível ensinar e educar sem punir. O segredo é conversar."As crianças devem ser acostumada a agir dentro de um senso de obrigação.", explica. "Quando você pede, diz e deixa a distância emocional fazer o trabalho, as crianças rapidamente aprenderão que quando os pais pedirem que eles façam algo – ou que parem de fazer algo – eles não tem alternativa a não ser fazer o que os pais estão pedindo”, ressalta.

A pedagoga diz que a criança deve saber que o limite faz parte da vida e não tem a ver com afeto."Tentar impor o limite através do grito ou da agressão não dará nenhum respeito aos pais. As crianças não precisam de “amigos” e nem de “tios”, elas precisam de pais e de professores que não confundam autoridade com autoritarismo. Se o adulto começa a falar mais alto que a criança, está descendo ao mesmo comportamento e a relação entre ambos deixa de ser vertical. Os pais devem dialogar com o filho sempre que ele tiver uma atitude inadequada e mostrar porque aquele comportamento não foi bacana. Os pais, portanto, terão que ter paciência e explicar o que pode e o que não pode várias vezes – e sempre cobrar o comportamento que se espera que as crianças tenham. "

Para a pedagoga, algumas crianças aprendem através das punições, mas muitas se tornam ressentidas, irritadas e se sentem tratadas de forma desleal. "A punição deve ser usada como último recurso. Acredito que a culpa é a pior causa da falta de autoridade dos pais, que se tornam permissivos por se sentirem ausentes". A pedagoga, lembra ainda que As crianças precisam de regras claras, objetivas colocadas com segurança, com amor e no momento certo. É preciso se ater à qualidade dos momentos vividos com as crianças, e não à quantidade de tempo. 

A pedagoga Lidiane Leite recomendou essas 9 dicas para lidar melhor com as crianças.

1 - Estabeleça regras e faça os combinados claros
2 - Mostre que tudo na vida têm consequências
3 - Converse com seu filho, explique o porquê do não 
4 -  Reforce o bom comportamento
5 - Seja firme e carinhoso ao mesmo tempo
6-  Aguente a frustração e choro dos seus filhos
7 - Peça uma vez só e não se explique demais
8 - Não dê mais de um aviso e não adule e nem suborne
9 - Não grite, nem ameace e nem puna 


A pedagoga Lidiane Leite afirma que se nenhuma das ações anteriores resolveu o problema, os pais precisam fazer algo mais enérgico. ”Recomendo que pegue-o no colo ou pela mão e o leve para o seu filho para o quarto. Olhe para ele e diga com voz firme ”você é bem-vindo para se juntar à família assim que estiver pronto para fazer o que pedi”  e deixe a criança sozinha. Quando a criança sair do quarto e aparecer com um pedido, você pode calmamente lembrá-la de que ficaria feliz em atendê-la, assim que ela fizer aquilo que foi estabelecido e que ela não fez anteriormente.  Isso pode acontecer varias vezes, mas a criança vai acabar entendendo que precisa fazer o que foi solicitado pelos pais”, finaliza.

sexta-feira, 31 de março de 2017

Brincadeira - Sequencia de letras

Objetivo: Memorizar as letras do alfabeto, relacionando o som da letra. 

Materiais: Essa atividade não necessita de nenhum material.

Descrição: Nesta atividade cada criança vai falar o nome de uma letra. O professor escolhe o primeiro aluno e pede para ele falar no meio da roda. O próximo aluno escolhido pelo professor precisa repetir o nome da letra do jogador anterior e acrescentar mais uma. E por aí vai! Se alguém se atrapalhar e não lembrar da sequencia de palavras ou pronunciar o som da letra errado, é eliminado. Ganha o último aluno que sobrar no círculo. 

Instrução: Hoje vamos fazer uma roda. Vou escolher um aluno e ele deve ir para o meio da roda e dizer o nome de uma letra. O próximo aluno que eu escolher precisa repetir o nome da letra do jogador anterior e acrescentar mais uma letra. Por exemplo, O primeiro aluno diz a letra “C”, o segundo aluno diz: “C” e “M”. . E por aí vai! Quem não se lembrar de todas as letras, será eliminado. Todos compreenderam? Ficou alguma dúvida? 

Variações dessa atividade: Depois das crianças terem se familiarizados com a atividade, você pode pedir para elas falarem o som da letra e não o nome da letra. Desenvolver a  consciência silábica é mais fácil que desenvolver a consciência fonêmica. 

Discussão: A atividade de hoje foi divertida porque além de trabalhar memória, podemos conhecer todos os nomes das letras do alfabeto. Nosso alfabeto tem 26 letras. Cada letra do alfabeto tem um som. Por isso que é tão importante prestar atenção nos sons das palavras.  

segunda-feira, 6 de março de 2017

Brinquedos: “Apertar botões e ficar assistindo não é tudo...”

A coordenadora pedagógica Lidiane Leite afirma que a Internet e os brinquedos eletrônicos modernos desestimulam a criatividade e prejudicam imaginação.

“Brinquedos ligados a personagens televisivos ou movidos a pilhas prejudicam o desenvolvimento infantil das crianças”. A afirmação é de Lidiane Leite, coordenadora pedagógica no colégio particular em São Paulo, Maria Montessori. De acordo com Lidiane Leite, a brincadeira é, de fato, a maior forma de aprendizado para crianças entre zero e seis anos. Menos brinquedos; mais foco e concentração “Proporcionar momentos lúdicos ajuda a criança a crescer de forma estruturada, divertida e confiante. Ter apenas brinquedos que piscam, giram e fazem tudo sozinhos dificulta o uso da imaginação e do pensamento analítico.

Acredito que quanto menos brinquedos a criança tiver melhor vai ser porque ela vai passar mais tempo com quantidade menor de objetos e, consequentemente, vai trabalhar muito mais o foco e a concentração”, ressalta. Lidiane Leite afirma que através do brincar, a criança experimenta situações, organiza suas emoções e processa informações. “Acredito que o brincar desenvolve muito mais que o brinquedo”.

Para a coordenadora Pedagógica, qualquer objeto pode virar brinquedo e entreter as crianças por horas. “Uma criança acostumada com brinquedos ligados a personagens televisivos ou movidos a pilhas terá dificuldades no seu desenvolvimento infantil. Ela talvez não vai ver em um rolo de papel higiênico uma possível luneta ou um canhão”. Apertar botão e assistir Lidiane faz referência aos brinquedos que enchem prateleiras do mercado especializado por está época. “Eles não estimulam a imaginação infantil. Pelo contrário, em muitos brinquedos as crianças não precisam fazer nada, apenas apertar um botão e o boneco pula, dança, acende luzes… E a criança só fica assistindo, sem qualquer interação”.

Segundo a coordenadora Lidiane Leite é muito positivo para a criança o trabalho com a motricidade refinada antes de iniciar o processo de alfabetização. “A criança deve ser estimulada a realizar desde pequena movimentos de mãos e dedos de forma que futuramente ela tenha melhor habilidade para utilizar lápis”. Ela acredita que o trabalho com motricidade refinada proporciona à criança passar pelo processo de alfabetização com mais facilidade e desempenho o que a torna muito mais independente e evoluída”. Entretanto, o ato de brincar é muito mais do que um momento de descontração e divertimento para as crianças.

É indispensável à saúde física, emocional e intelectual. Internet pode ser perigosa Para a coordenadora, é muito importante dosar o uso dos aparelhos eletrônicos e da Internet para que as crianças tenham outras alternativas de lazer, como esporte, música e cultura. Ela contesta a crença de muitos pais de que seus filhos, estando em casa na frente do computador estão seguros. “Isso não é verdade. A Internet mal utilizada é perigosa. No entanto, proibir não é educar”. Ela recomenda: “Os pais devem conversar com com linguagem adequada e deixar claro que algumas pessoas não são confiáveis, mesmo no mundo virtual”.

A coordenadora pedagógica Lidiane Leite, lembra ainda que para cada idade, existem tipos de brinquedos e brincadeiras especiais. O importante é observar a fase em que a criança está e quais habilidades está desenvolvendo, até para aproveitar o brinquedo da melhor maneira possível.  “Sugiro sempre olhar as informações além da indicação da faixa etária na embalagem, ou seja, logo depois de tirar o brinquedo da caixa: sacudir, balançar, ver se não tem nada caindo ou se tem partes pontiagudas ou que se soltam. Se o acesso das pilhas e baterias estão totalmente fechado com parafusos, também se a tinta dos brinquedos pode descascar futuramente. E sempre lavar e fazer uma revisão dos brinquedos” recomenda Lidiane. E a educadora conclui lembrando que “desenvolvimento não tem salto. Cabe aos educadores e pais trabalharem nas primeiras séries a motricidade criança”.


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Brincadeira - Que letra sou?

Objetivo: Perceber e memorizar as letras 

Materiais: Essa atividade não necessita de nenhum material.

Descrição: O professor deve escolher um aluno, os demais alunos devem ficar em silêncio. O professor deve pedir que o aluno fique de costa e preste atenção em seus dedos.  O professor deverá desenhar uma letra nas costas do aluno bem devagar. Em seguida, o aluno precisa dizer para o professor e seus colegas que letra havia sentido. 

Instrução: Atividade de hoje iremos trabalhar o alfabeto de forma diferente. Vou desenhar uma letra nas costas de vocês. Todos devem respirar profundamente e sentir os movimentos de meu dedo. No final vocês devem me dizer qual foi a letra que vocês perceberam. 

Variações dessa atividade: Outra forma de realizar essa atividade é pedir que a criança desenhe a letra que ela sentiu e percebeu. Além disso, pode pedir que ela fale palavras com essa letra. 

Discussão: Hoje, podemos aprender as letras de forma sensorial, nós sentimos as letras, usamos nosso corpo, nossa pele, nosso tato, para tentar descobrir qual letra eu estava fazendo nas costas de vocês. Crianças que não conseguem enxergar usam muito tato, as pontas dos dedos para ler. Alguém já ouviu falar em leitura em Braile?